domingo, 8 de maio de 2011

The Last Song entre os filmes ruins que nós amamos do MovieLine


O site MovieLine trás toda semana a coluna Bad Movies We Love (Filmes ruins que nós amamos) que, como o título sugere, faz uma análise de filmes considerados ‘ruins’ pelos críticos mas que todos nós adoramos assistir. E nesta semana o filme escolhido pela coluna foi The Last Song, protagonizado por Miley Cyrus. Confiram abaixo a tradução da matéria:

The Last Song diz respeito a uma adolescente problemática chamada Ronnie (Miley!!!), que acontece de ser uma talentosa pianista aceita na Juilliard. Hehe. Ronnie foi presa recentemente por tentar furtar, e o divórcio de seus pais é o culpado, porque isso a aborreceu. Quando ela visita seu pai (Greg Kinnear) para um verão em uma cidade litorânea da Geórgia, ela é fria e pouco convidativa a ele, a idéia de novos amigos, ao esplendor de esportes de praia, e um namorado em potencial chamado Will (o jogador de vôlei Liam Hemsworth). Sim, Ronnie e Will eventualmente se apaixonam e esculpem suas iniciais em pólos de voleibol em todo o Peach State, mas eu não me importo com previsibilidade. Estes dois são fofos. Você sente a química da vida real, a força que convenceu Miley a escolher Liam ao invés de sua própria conta no Twitter.
Will é o homem perfeito. Ele é voluntário em um aquário (onde ele e Ronnie mergulham e sabotam ecossistemas), trabalha como mecânico, e pode frequentar tanto a escola Vanderbilt – onde os seus pais ricos querem que ele vá – ou Columbia, sua primeira escolha. Você pode apenas imaginar o quão plenamente realizados e não-estereotipados sua arrogante mãe e seu pai são.

Há a mãe dele, piscando uma versão de Christine Baranski. Enquanto os aborrecimentos dos pais em torno do namoro Ronnie e Will são clichês, The Last Song salva suas opções especiais para seus personagens coadjuvantes. O irmão mais novo de Ronnie, Jonah, que também está visitando para o verão, é precoce, mas tolerável. Ele tem um monte de pesadas e sombrias emoções que nós descobrimos quando o pai de Miley admite que tem câncer.

No começo eu me senti mal por Greg Kinnear como o pai doente de Ronnie, que mantém sua doença debilitante de seus filhos. Ele é indicado ao Oscar. Mas então eu olhei novamente para sua filmografia: acontece que ele estava em Mystery Men, What Planet Are You From? e Loser. Este filme poderia ter sido o seu ponto alto crítico da década, a menos que você conte Little Miss Sunshine. E é melhor você não conte.

O momento culminante do filme é uma cena breve de viagem de carro entre Ronnie e Will. “She Will Be Loved” do Maroon 5 começa a tocar no rádio, e Ronnie começa a cantar junto com aquele sotaque particular de Miley – que mistura um “roedor alegre” com “caminhoneiro serial killer de Joy Ride”. Will tenta cantar junto, mas Ronnie só ri e cobre suas orelhas, constrangida pelos vocais. Isso mesmo. Miley Cyrus interpreta uma personagem que só pode tolerar um arremesso perfeito. Isso é um pouco parecido com Joe Jonas interpretando um insaciável viciado em sexo.

Adicione a essa cena uma luta em um casamento, uma briga rápida na lama durante um passeio romântico, e uma conclusão piegas quando Ronnie termina de escrever uma música que seu pai nunca concluiu, e The Last Song é um filme ideal para o lançamento de Miley Cyrus na tela grande. Sim, ela faz careta, como o mascote mais gordinho do McDonald’s em todo o filme, mas acho que ela tem um dom natural que é maduro para o Cineplex.

Antes de aprovar TLS como um sucesso moderado, dê uma olhada na lista dos produtores do filme. Sim, seus olhos não te enganaram – “a produtora executiva Tish Cyrus”. Essa é a mãe de Miley, e sim, esse crédito a qualifica para ser a maior mãe do palco de nosso tempo. Devemos dar os parabéns a Miley por fazer uma comoção em sua grande estréia e por sobreviver no que eu suponho que seja o inferno dos pais. Isso é que é viver o papel!

E vocês, concordam com a matéria? Comentem.

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